terça-feira, 12 de outubro de 2010

Tricampeões relatam hostilidades na Itália

"No restaurante, passava um carrinho com as melhores carnes para os italianos, enquanto para a gente vinha rosbife mal passado. Não conseguíamos boas academias para treinar, porque os italianos vetavam".
As palavras do levantador Marlon, reveladas durante a chegada da seleção ao País, ilustram bem o tratamento recebido pelo Brasil durante o Mundial da Itália. Com a experiência de já ter atuado no vôlei italiano, Marlon confessa ter ficado surpreso com a hostilidade dos anfitriões. "Não esperava uma recepção assim. Confesso que esperava sim um tratamento mais digno."


Dante: 'O mínimo que se pode oferecer é uma comida igual'

Opinião parecida tem o ponteiro Dante que, assim como Marlon, também já jogou na Itália. "Não esperava que chegasse a esse ponto. O mínimo que se pode oferecer é uma comida igual, boas condições de trabalho. Não consigo entender por que dificultar."
E se o objetivo era atrapalhar a vida dos brasileiros na caminhada do tricampeonato, os anfitrões acabaram criando uma válvula de escape para os comandados de Bernardinho, como confessa Dante. "Eles acabaram dando um tiro no pé, porque criaram essa munição para nos unirmos ainda mais."
Sobre o tratamento recebido pela seleção na Itália, o ponteiro Giba acredita que a ordem tenha partido de cima. "Não acho que isso tenha sido criado pela seleção deles, mas sim pela Federação Italiana. Foi tudo muito discarado, por isso o gosto da vitória foi ainda melhor", concluiu o capitão brasileiro.

Fonte: Saque Viagem

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